segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Soneto 17

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno.

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
meus versos vivos te farão viver.


William Shakespeare

Eu Preciso Que Você Me Ame


Porque, porque você está ainda aqui comigo
Você não viu o que eu fiz?
Na minha vergonha, eu quero correr e me esconder
Mas é aqui que eu vejo a verdade
Eu não mereço Você.
Mas eu preciso que você me ame, e eu
Não vou manter o meu coração longe de você 
 eu vou parar de fingir que eu posso
De alguma forma merecer o que eu já tenho
Eu só preciso que você me ame.
Eu, eu perdi tanto tempo
O empurrando para longe de mim
Eu nunca vi como apenas você poderia me acalmar.
Seu amor me faz esquecer o que eu tenho sido
Seu amor me faz ver quem eu realmente sou.
E eu preciso que você me ame,
E eu vou parar de fingir que eu posso
De alguma forma merecer o que eu já tenho.
Eu preciso que você me ame.

I need you to love me
Barlow girl

domingo, 30 de outubro de 2011

Tempo

Lembrei-me de tudo que deixei passar,
Tudo que deixei a vida me roubar.
Todas as chances perdidas no tempo,
Pouco tempo, Tempo que deixei passar.
Perderam-se muitas das minhas verdades,
Perderam-se muitos dos meus conceitos.
Nas dimensões dos erros não pensei,
Nas dimensões da vida não pensei,
Deixei que ela me levasse,
Sem rumo, sem a certeza de um destino.
Com os olhos fechados,
Não pude ver o que me rodeava,
Não pude perceber,
E tudo passou.
Não contemplei a verdade nos seus olhos,
Não contemplei a esperança nos meus olhos,
Esperança de um dia encontrar
Alguém que eu pudesse amar.
Não pude contemplar a beleza no olhar.
Tudo isso por deixar o tempo passar.




Thays nunes

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

permissão


Deixe-me fazer parte dos seus sonhos
Assim como fazes dos meus
Deixe-me Amar-te para sempre
Assim como Romeu a Julieta amou
Deixe-me tirar o peso que há sobre seus ombros
E carregá-lo eu
Deixe-me conquistar seu amor
Assim como tu o meu conquistou
Deixe-me ser seu farol
E guiar-te até o meu coração.

Deixe-me ser uma voz aos seus ouvidos
A dizer-te sempre belas palavras de carinho
Deixe-me ser seu alicerce
E construa sobre ele o seu futuro
Deixe-me ser uma bela canção
E escute cada palavra que nela soa
Deixe-me ser o sol
Para que eu te aqueça nos dias frios
Deixe-me até ser seu escravo
Para satisfazer todas as suas vontades.

Deixe-me ser para você um livro em branco
E, escreva nele uma linda história de Amor
Onde nós sejamos os protagonistas
E que essa história não seja um conto de fadas e sim
Um conto real em que eu te Ame por toda a
Eternidade.
autor: André Fillipe